sexta-feira, 26 de junho de 2009

Manuscrito - Versão Final

Olá petisqueiros,

confira a versão final do nosso manuscrito:


Tesi Final

sábado, 20 de junho de 2009

Apresentação Final

Olá petisqueiros,

Segue abaixo nossa apresentação.

Planejamento de TIC Na SEFAZ/SE Utilizando BSC
Obrigado a todos!

;)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Planejamento Estratégico no Estado de Sergipe

Como nosso estudo de caso refere-se a um orgão público (SEFAZ/SE), irei descrever neste post o que tem ocorrido com relação à Planejamento Estratégico(PE) nesses órgãos no estado de Sergipe.

Primeiramente, no inicio da gestão do atual governo de Sergipe muitos dos órgãos e secretarias deste reuniram-se para realizar uma oficina e ficar a par de como seria desenvolvido o PE no estado. Este PE fora dividido em 10 etapas cujas 3 primeiras já tinham ocorrido antes dessa reunião que foram (i) formação do núcleo, (ii) a definição da metodologia (BSC1) e preparação do material e (iii) a validação do governador.

Nesta reunião o governador, Marcelo Déda, afirmou a todos os secretários e dirigentes de órgãos estaduais que o PE seria uma ferramenta indispensável no alcance das metas estabelecidas para o desenvolvimento do Estado: “É a partir do planejamento estratégico que vamos definir com clareza o horizonte do Estado e construir os instrumentos para organizar a gestão de Sergipe, além de agregar ao processo uma estrutura de monitoramento das metas estabelecidas”, disse o governador.

Das etapas seguintes do PE, a primeira foi a entrega dos trabalhos realizados nesta primeira oficina ao governador no início de abril daquele ano (2007). A partir daí, cada secretaria teve um mês para aplicar as definições do encontro e traduzi-las em programas, objetivos gerais e indicadores definitivos. Em março de 2007, a equipe da Secretaria de Planejamento (Seplan) consolidou as informações enviadas pelas secretarias. Logo depois, o governador, secretários e presidentes de órgãos voltaram a se reunir, numa segunda oficina, para validar os programas prioritários e discutir sobre a integração dos programas. Esta oficina foi a última etapa antes da entrega do Planejamento Estratégico. Outros órgãos ligados ao governo não realizaram o PE paralelamente ao deste.

Na SEFAZ/SE foram promovidos encontros com o objetivo de realizar um diagnóstico de todas as unidades fazendárias, por meio de um levantamento inicial dos problemas enfrentados e suas possíveis soluções. Foram abordados temas ligados à infra-estrutura, tecnologia da informação, gestão, recursos humanos, legislação, dentre outros. A segunda etapa reuniu Superintendentes, Gerentes e Subgerentes para uma avaliação das informações levantadas nos primeiros encontros. A idéia foi consolidar o plano de ação e estabelecer as estratégias que estão sendo adotadas até o fim do PE atual, que equivale ao fim do mandato do atual governo.

Na FAPITEC utilizou-se de uma metodologia diferente à do governo. Esta metodologia fora a SWOT2 que, segundo o Coordenador Executivo de Apoio a Desenvolvimento de Programas do PROAF, Marcílio Medeiros, “é possível definir as linhas essenciais de atuação, consubstanciadas em projetos e atividades e suas respectivas metas e indicadores de mensuração. Com isso, a organização sabe para onde quer ir e o que precisa fazer para isso, e tudo isso é fundamental na busca de uma gestão verdadeiramente profissional”.

No BANESE, planejou-se neste ano (2009) para os próximos cinco anos . O objetivo é alinhar ao o PE do Governo de Sergipe, para que o banco continue cumprindo a sua missão de contribuir para o desenvolvimento do Estado. O processo no banco foi bottom-up, isto é, iniciou-se nas agências para a sua conclusão na diretoria. Este processo foi citado pelo diretor Administrativo e de Tecnologia, Rodrigo Corumba: “A participação de todos é fundamental para que o processo de planejamento faça sentido. O projeto tem que nascer das agências e envolver todos os gerentes e funcionários em sua dinâmica de trabalho. Só assim poderemos realmente nos organizar e alcançarmos os objetivos e metas estabelecidos”.

Já em órgãos como a Sedetec e Codise, o PE fora programado no período 2008-2011, porém fora decidido projetá-lo para ser coerente às ações do governo até 2010. O gerente-executivo do Movimento Competitivo Sergipe, Marcel Fortes, reforçou a coerência do PE destes órgãos ao do governo do estado. "É preciso alinhar a missão, ou seja, a razão de ser do governo, e a visão, até onde esse governo irá cumprir as suas ações até 2010. Para tanto, verificamos o que deve ser mantido, cancelado ou criado para atender a essa premissa", disse.

Com esta análise, podemos verificar que o PE vem ganhando importância nos órgão públicos do estado de Sergipe. Mesmo os órgãos que não desenvolveram o PE junto ao do governo, alinharam-se a este. Com isso, podemos verificar a necessidade do alinhamento de planejamentos estratégicos tanto entre os órgãos e governo quanto de cada área interna nos órgãos. Esperamos que em cada órgão deste tenha sido desenvolvido um Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação (PETIC), já que a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é ferramenta essencial no alcance de objetivos organizacionais atualmente.

Alguns dados sobre a SEFAZ:
  1. A SEFAZ-SE tornou-se referência nacional e internacional com reconhecimento inclusive do PID graças à eficiente prestação de serviço aos cidadãos sergipanos, pela implementação de sistemas tecnológicos gerenciais eficazes, aplicação adequada de recursos - alguns dos quais efetivados através de parcerias firmadas pelo Estado com instituições internacionais, a exemplo do Banco Interamericano de Desenvolvimento, a prestação e aprovação de contas junto ao Tribunal de Contas da União e aos próprios organismos internacionais.

  2. No Planejamento Estratégico do governo temos um tópico citando a SEFAZ. O tópico refere-se à modernização da gestão Fiscal e tem como objetivo “promover a otimização das receitas do Estado e o equilíbrio das finanças públicas, aprimorando os mecanismos gerenciais, normativos, operacionais e tecnológicos, em busca do aperfeiçoamento dos sistemas de administração tributária, financeira e contábil”. Fora determinados também linhas de Ação e Principais Projetos:
  • Regularizar as Finanças Públicas do Estado de Sergipe com efetivo Ajuste Fiscal e da Previdência;
  • Promover a Modernização Administrativa e Tecnológica da SEFAZ;
  • Melhorar o Sistema de Fiscalização e Arrecadação;
  • Aprimorar o Gerenciamento da Despesa Pública do Estado de Sergipe;
  • Valorizar permanentemente o Servidor Fazendário;
  • Desenvolver as Políticas de Comunicação Institucional e Atendimento ao Cidadão.

1 Dado coletado através da primeiro contato que tivemos com a SEFAZ.
2 O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário.

Bibliografia

Governo do Estado de Sergipe. Planejamento Estratégico 2007-2010.

JusBrasil. Governo do Tocantins visita Sergipe para conhecer sistemas tecnológicos gerenciais da Sefaz.

SEFAZ/SE. Governo realiza oficina de elaboração do planejamento estratégico.

SEFAZ/SE. SEFAZ encerra 1ª etapa do Planejamento Estratégico 2007-2010.

FAPITEC/SE. FAPITEC/SE elabora Planejamento Estratégico.

Agência Sergipe de Notícias. Banese inicia processo de planejamento estratégico para os próximos cinco anos.

Agência Sergipe de Notícias. Sedetec e Codise revisam Planejamento Estratégico e PPA .

WikiPédia. Análise SWOT.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Artigo vol. 02 :: Wagner A. e Silva

Neste artigo, o autor prioriza o estudo de caso. O título deste é Concepção de um Planejamento Estratégico de TIC no CPD da Universidade Federal de Sergipe:

Concepção de um Planejamento Estratégico de TIC no CPD da Universidade Federal de Sergipe

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A Crise e a TIC

Olá a todos! Este é o meu primeiro post como membro do PETISQUE! Selecionei um tema que deve estar saturado para muita gente: A crise financeira. Mas, Calma! Não irei falar de banco x ou y, de hipotecas ou temas já (bem) descritos. Iremos tratar de (i) planejamento, (ii) Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e (iii) oportunidade. Portanto, sentem-se mais um pouco que o chope está uma delícia!

_ Bigode, mais uma rodada, por favor!

Para início de conversa, podemos verificar que praticamente todas as organizações foram afetadas com esta crise. Porém, algumas delas conseguiram manter-se bem perante tal situação. Por quê? Segundo o consultor Dagoberto Hajjar, presidente da Advance, estas organizações planejaram-se para o quadro ocorrido no fim do ano passado. Ainda segundo Hajjar, um bom planejamento deve ser projetado com cenários hipotéticos diferentes – otimista, realista e pessimista.

Apesar do encadeamento da crise financeira, a área de TIC não fora muito afetada. Segundo Antonio Gil, presidente da Brasscom1, ao contrário de outros setores, como financeiro e imobiliário, a área de TIC pode tirar grande vantagem desse momento de turbulência. Ele disse que "Se há redução de pessoal, é necessário ter um software para o trabalho ser feito com a mesma produtividade”. Portanto, devido à tendência de demitir funcionários para combater a crise e sustentar a empresa no mercado, a produtividade não deve acompanhar essa tendência. Para tentar manter a produtividade são necessárias implantações de ferramentas computacionais que automatizem processos e tentem suprir (ao máximo) o corte destes colaboradores.

Neste cenário, o Brasil poderá desempenhar um importante papel no fornecimento de serviços de TIC. Esta é uma das conclusões do estudo “The Impact of the Global Economic Downturn on Outsourcing and Offshoring”, encomendado pela Softex junto ao instituto norte-americano de pesquisas e análises de mercado Everest Institute. A pesquisa alerta que o nosso país precisa prioritariamente demonstrar como pode se integrar à atual estrutura global de entrega de serviços de TIC desde que haja investimento nos centros de tecnologia, pois temos um contingente de mão-de-obra qualificado para competir com os principais fornecedores mundiais. Em números, citamos o IDC2, que prevê que o crescimento da TIC na América Latina será menos afetado. O índice de crescimento por aqui deve ser de 7,8%, contra uma queda de 0,9% nos Estados Unidos.

Porém, ao mesmo tempo que temos mão de obra qualificada, não temos contingente como podemos verificar nesta reportagem do Jornal Nacional:




Concluindo, reforçamos a importância dos investimentos na TIC de qualquer organização. E para que tenhamos investimentos concisos nesta área são necessários desenvolvimento, execução e revisão de um Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação (PETIC).

1 Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação.

2 International Data Corporation, empresa líder mundial em inteligência de mercado, consultoria e conferências nos segmentos de Tecnologia da Informação e Telecomunicações.

Bibliografia

CIVA, Gláucia. Crise x TI: salve-se quem puder!

BALIEIRO, Silvia. Crise é oportunidade para a TI, diz Brasscom.

IT CARRERS. Pós-crise: Brasil pode ser grande fonte de outsourcing de TI para EUA e Europa.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

[Dobrado 2/2] O PETIC e o BSC

Olá, petisqueiros!

Como já foi dito no post anterior, a SEFAZ já tem um planejamento estratégico e ele é baseado em uma metodologia chamada BSC.

O BSC é uma metodologia voltada à gestão estratégica das empresas. A sigla significa Balanced Storecard. Em português, seria Indicadores Balanceados de Desempenho.

O BSC pressupõe que os indicadores de desempenho não devem se basear em aspectos econômicos e financeiros de uma empresa. Uma analogia poderia ser que não é possível realizar um vôo seguro baseando-se apenas no velocímetro de um avião.

"É preciso monitorar, juntamente com resultados econômico-financeiros, desempenho de mercado junto aos clientes, desempenhos dos processos internos e pessoas, inovações e tecnologias. Isto porque a somatória das pessoas, tecnologias e inovações, se bem aplicada aos processos internos das empresas, alavancará o desempenho esperado no mercado". [www.symnetics.com.br]

O objetivo do nosso trabalho é adaptar a metodologia que será usada em nosso estudo de caso, PETIC, à metodologia já existente na empresa, BSC.

Em breve, mais post mostrando a integração das duas metodologias.

Petisquem à vontade! :)

[Dobrado 1/2] 1o Contato com Estudo de Caso - SEFAZ

Olá petisqueiros,

Estivemos nessa semana na Secretaria de Estado da Fazenda de Sergipe - SEFAZ-SE - onde participamos de reunião com o Gerente de Projetos e Negócios Cláudio Andrade. Esse primeiro contato teve como objetivo saber da disponibilidade de ser utilizada a SEFAZ como estudo de caso. O resultado foi muito bom. Fomos muito bem recebidos e o Cláudio disse estar à disposição para qualquer próximo contato.

Detectamos que na SEFAZ já há um planejamento estratégico implementado. Este planejamento aplicado na Secretaria da Fazenda do nosso Estado é uma subseção de um planejamento estratégico maior, do Governo de Sergipe. É analisada a parte que faz referência à área de TI e, então, as pessoas responsáveis na SEFAZ se reúnem para poder aplicá-lo.

O Planejamento Estratégico que nos foi apresentado é feito baseado na metodologia Balanced Scorecard - BSC , com validade de 4 anos (2007-2010), que coincide com o mandato do atual governador.


Até o próximo petisco!